sexta-feira, 26 de junho de 2009

Amistad

Amistad

A Revolta Amistad

Linha de tempo

1839
Tradução: Bernhard Sydow
para alunos do PROEJA
do Instituto Federal RS
Campus Porto Alegre
Abril de 2009
A propósito da apreciação
do filme Amistad de Steven Spielberg
na disciplina Arte Educação – Música
tema: Cultura Africana

Janeiro: Sengbe Pieh (Cinque), um Mende, é seqüestrado e vendido ao tráfico de escravos no interior do oeste da África.

Início de Abril: O navio negreiro espanhol Tecora carrega escravos em Lomboko, na enseada do rio Gallinas, na costa ocidental da África a sul da colônia britânica se Serra Leone.

(2 meses mais tarde) Fins de Junho: Os africanos são levados até barracões em Havana. Jose Ruiz, um agricultor espanhol de Puerto Principe, adquire 49 homens adultos, pagando $450 por homem. Pedro Montes, outro agricultor da mesma região, adquire 4 crianças, 3 das quais meninas.

22 de Junho: Pedro Montes obtém passaportes para transportar seus “ladinos” para Puerto Príncipe.

26 de Junho: Ruiz obtém passaportes para transportar seus “ladinos” para Puerto Príncipe.

26 de Junho: Ruiz obtém passaportes para transportar seus “ladinos” para Puerto Príncipe.

28 de Junho: Ruiz e Montes atravessam Havana com seus 53 escravos, embarcam no navio escuna Amistad às 8 h. Perto da meia noite levantam âncora e põe-se a caminho.

1º de Julho: Na terceira noite em que estão fora, Cinque e Grabeau libertam e armam primeiro a si e depois aos outros.

2 de Julho, 4 horas da manhã: REVOLTA.

(durante os próximos 2 meses o Amistad navega a oeste de dia, a norte durante a noite, atravessando as Bahamas e subindo a costa Norte Americana , em águas territoriais dos Estados Unindos.)

Fins de Agosto: Quando passam por Nova Iorque, o “navio negreiro” encontra vários práticos (botes guia), levantando rumores entre a pirataria.

25 de Agosto: O Amistad ancora em Long Island e alguns vão à terra para obter provisões. No fim da tarde, Henry Green e companhia encontram os africanos que foram à praia.
Agosto de 1839

26 de Agosto: de manhã cedo o tenente Richard W. Meade, comandando o navio brigue USS Washington surge no cenário, prende a escuna (Amistad) e a leva, sob escolta, até New London.

27 de Agosto: Amistad alcança New London. U.S. marechal Norris Willcox notifca o juiz federal distrital Andrew T. Judson.

Durante a investigação a bordo do Washington, Ruiz e Montes reclamam a propriedade dos 39 homens africanos sobreviventes, as 4 crianças e o cozinheiro crioulo Antonio.

O juiz Andrew T. Judson ouve testemunhas a bordo do Washington e decide abrir grande julgamento na corte de Hartford em Setembro. Os africanos são levados à prisão de New Haven.

2 de Setembro: A peça de teatro "The Long, Low Black Schooner" baseada na revolta do La Amistad é encenada no Bowery Theater em New York City.

4 de Setembro: abolicionistas de Nova Iorque anunciam a formação do “Amistad Committee” para angariar fundos para constituir um advogado e dar suporte aos africanos na prisão. Pastores Lewis Tappan, Reverendo.. Joshua Leavitt, e Reverendo Simeon Jocelyn são os líderes.

6 de Setembro: o ministro espanhol em Washington requer oficialmente a devolução dos prisioneiros do Amistad para Cuba para serem julgados por motim e assassinato

9 de Setembro: professor Josiah Gibbs de Yale encontra pessoas de fala Mende nas docas de Nova Iorque -- James Covey e Charles Pratt – e os leva a New Haven para entrevistar os africanos.
Abolicionistas de Nova Iorque nomeiam para o Amistad Committee Lewis Tappan, Joshua Leavitt, e Simeon Jocelyn para angariar fundos para a defesa dos prisioneiros do Amistad.

19 de Setembro: Inicia a primeira parte do julgamento na corte de Hartford, sob a presidência do juiz Thompson.

23 de Setembro: embora expresse sua dúvida sobre a legalidade da escravização dos africanos, o juiz Thompson nega sua moção para obtenção de habeas corpus, mantendo os sob custódia na prisão de New Haven.

17 de Outubro: Tappan leva os africanos a registrarem queixa contra Ruiz e Montes por assalto e espancamento e falso aprisionamento. Os espanhóis são retidos na cidade de Nova Iorque.

22 de Outubro: iniciam as audiências na corte de Nova Iorque Common Pleas, presididas pelo juiz Inglis.

Em uma semana a corte libera Montes, e reduz a pena de Ruiz. Montes foge para Cuba. Ruiz também foge (eventually makes bail and flees as well).

19 de Novembro: inicia a segunda fase do julgamento na corte federal distrital de Hartford, sob a presidência do juiz Judson.

Abolicionistas tentam tornar o caso equivocado sob o fundamento de que “salvage” deveria ter sido levada a Nova Iorque. Introduzem evidências que demonstram que os africanos não foram escravizados legalmente. A corte posterga as audiências até Janeiro, e as transfere para New Haven.
O depoimento de Madden reforça a percepção popular de que os africanos são boçais (bozales, da África), não ladinos (latinizados).

1840

2 de Janeiro de 1840: o Secretário de estado John Forsyth ordena que a Marinha prepare o transporte dos africanos para Cuba assim que a decisão da corte distrital seja publicada, antes que uma apelação possa ser registrada. A Marinha manda o navio USS Grampus no porto de New Haven para este propósito.

7 de Janeiro: Encerra-se o julgamento da corte distrital em New Haven. O representante distrital legal dos Estados Unidos para Connecticut William S. Holabird anuncia que o governo espanhol juntou reclames de Ruiz and Montes com os dos Estados Unidos.
Várias testemunhas depõe que os negros são africanos, Mendes, bozales.
8 de Janeiro: Cinque testemunha, descrevendo sua captura, escravização, passagem intermediária, venda em Havana, revolta, encontro com Green.

Grabeau e Fuliwa também testemunham.

13 de Janeiro: o juiz Judson afirma a jurisdição da corte distrital, e rejeita a reclamação de Green. A corte decide conceder a posse sobre os resgatados para Gedney e os dois espanhóis. A corte também decide que os africanos não forma escravizados legalmente. Sobre a questão de assassinato e pirataria, a corte afirma que somente um tribunal espanhol pode legislar, a lei espanhola só teria efeito se os africanos forem bozales, como eles não o são, não há razão para retorná-los a Cuba.

A corte coloca os cativos sob a responsabilidade do presidente dos Estados Unidos, para que retornem para a África.

O navio U.S.S. Grampus parte de New Haven.

O presidente Van Buren ordena o representante legal dos Estados Unidos para apelar da decisão da corte distrital, na corte regional no próximo mês de Abril. Os espanhóis também apelam.

14 de Abril: a propósito de uma moção de John Calhoun, o senado aprova uma resolução declarando que um navio em alto mar em tempos de paz e em viagem legal fica sob a única jurisdição do país proprietário.

29 de Abril: o próximo segmento do julgamento abre na corte regional de New Haven, presidida pelo juiz Thompson. Thompson confirma formalmente a decisão da corte distrital, passando a responsabilidade pelo julgamento final para a Suprema Corte dos Estados Unidos.

16 de Junho: uma exibição de figuras de cera dos africanos do Amistad é apresentadada no museu de Peale na cidade de Nova Iorque.

10 de Dezembro: John Quincy Adams acusa a administração de Van Buren de falsificar documentos do caso Amistad no Congresso dos Estados Unidos (House of Representatives). Uma comissão é nomeada para investigar o caso.

1841

4 de Janeiro de 1841: A Casa de Representantes do Congresso dos Estados Unidos aprova o relatório da Comissão de Adamas, mas não recrimina a administração.

22 de Fevereiro: A Suprema Corte dos Estados Unidos começa a ouvir o caso Amistad.

23 de Fevereiro: A Suprema Corte continua o processo. Baldwin conclui seus argumentos.

24 de Fevereiro: Adams inicia a sua defesa.

1º de Março: Adams continua.

2 de Março : Procurador Geral Henry D. Gilpin conclui argumentos pelos Estados Unidos.

9 de Março: Justice Story delibera a decisão da Corte, afirmando a liberdade dos africanos.25 de Novembro: Publicação

Fins de Março : Antonio, o cozinheiro, desaparece, ressurgindo um mês mais tarde em Montreal.

Os africanos são movidos de Westville para Farmington, Connecticut.

19 de Março: A Corte remove as meninas africanas da custódia de Pendleton, colocando-as junto aos outros africanos.

12 de Maio: os africanos aparecem antes de uma audiência diante de milhares de pessoas no New York City's Broadway Tabernacle para apresentar suas aprendizagens e recontar sua história de sua escravização e revolta -- parte de uma longa jornada para angariar fundos para financiar sua viajem de retorno.

Agosto: Foone morre afogado, o que parece ter sido um suicídio.

18 de Agosto: a convenção de uma assembléia em Hartford, Connecticut na Igreja Congregacional dirigida pelo abolicionista afro-americano James W. C. Pennington funda a Union Missionary Society, para promover a patrocinar missões evangélicas na África. Todos os africanos do Amistad comparecem à convenção, pois a “Missão Mende" será a primeira e principal iniciativa. Pennington é eleito Presidente.

27 de Novembro: Trinta e cinco sobreviventes partem de Nova Iorque para a África a bordo do Gentleman, acompanhados por dois Americanos negros, Mr. and Mrs. Henry Wilson, e três brancos, Rev. e Mrs. William Raymond e Rev. James Steele, para desenvolver a “Missão Mende.”

1842

Janeiro: Os africanos chegam a Serra Leone.

1844

Após vários inícios fracassados, Rev. Raymond estabelece uma missão em Komende na região de Sherbro. A esta altura os sobreviventes do Amistad já se dispersaram.

1846

A Comissão Amistad transforma-se na Associação Missionária Americana (American Missionary Association), assumindo responsabilidade financeira pela Missão Mende.

A menina Margru retorna aos Estados Unidos, estuda no Oberlin College, de 1848 a 1849, antes de retornar a Serra Leoa como missionária Sara Margru Kinson.

Fonte: http://academic.sun.ac.za/forlang/bergman/real/amistad/history/msp/t_amistad.htm

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Canções com temáticas interessantes

A letra de cada uma destas canções você encontra na internet
Todas elas trazem uma mensagem importante sobre nosso cotidiano, ou sobre a História do Brasil ou a Histórua do Mundo
Aos poucos vamos acrescentando comentários, dando sugestões.

As atrizes
Chico Buarque


Caminhos alternativos
Zé Pinto


Canção da Terra
Pedro Munhoz


Canto Novo
Abrão Godois


Construtores do futuro
Gilvan Santos


Educação do Campo
Gilvan Santos


Matutando com Maturana
Gilvan Santos


Menina do Sertão
Taís Ribeiro


Não Vou Sair do Campo
Gilvan Santos


Nova Educação
Zé Cláudio


Novo Jeito de Educar, Um
Cida Dias


Passos do Saber
Marcinha


Pedagogia da Terra
Turma Jose Marti – ITERRA


Pra vida continuar
Zé Pinto


Samba da Natureza
Lupércio


Sempre é Tempo de Aprender
Zé Pinto


Sonho e compromisso
Zé Pinto


Capitão de Indústria
Os Paralamas do Sucesso


Benzetacil
João Bosco e Aldir Blanc


Companheiro Bush
Tom Zé


Rodo Cotidiano
O Rappa


3ª do plural
Humberto Gessinger


Procissão dos Retirantes (Cantigas d andar fx 10)
Pedro Munhoz / Martim C Gonçalves


Dom de Iludir
Caetano Veloso


Epitáfio
Sérgio Brito / Titãs


Chegada de Raul ... FMI (Jogos de armar fx 12)
Tom Zé


Kinslayer, The
Tuomas Hollopainen / Nightwhish


Tribunal de Rua
Marcelo Yka / O Rappa


Alô, alô marciano
Rita Lee / Roberto de Carvalho


Brasil
Cazuza / George Israel / Nilo Romero


Gosto do Azedo
Beto Lee


História do Brasil
Edson Gomes


Injuriado
Chico Buarque


Levantados do Chão
Milton Nascimento / Chico Buarque


Meu País
Zezé di Camargo


500 Anos de Resistência Índia, Negra, Popular
Zé Pinto


América Livre
Jacir Strapazzan – Milico


Assentamento
Chico Buarque


Assim já ninguém chora mais
Zé Pinto


Candelária
Protásio Prates – Tuca


Cântico da Capoeira
Baseado nas Ruas


Causa Nobre
Zé Pinto


Companheiros de Guevara
Ademar Bogo


Descobrimos lá na Base
Zé Pinto


Devoção à Amazônia
Zé Pinto


Diário de um detento
Jocenir/Rennan Beck/Racionais


Floriô
Zé Pinto


Hino do Movimento Sem Terra
Ademar Bogo / Willy C de Oliveira


Luz da América
Ademar Bogo


Manter a Esperança
Ademar Bogo


Não Somos Covardes
Zé Pinto


Novo Amanhecer
Marcos e Adilson Monteiro


Ordem e Progresso
Zé Pinto


Pra Soletrar a Liberdade
Zé Pinto


Quando Chegar na Terra
Ademar Bogo


Quanta
Gilberto Gil


Realidade de um Presídio
Baseado nas Ruas


Sonhar Não Cansa
Ademar Bogo


Terra Sertaneja
Ademar Bogo


175 nada especial
Gabriel o Pensador


Alegria
Arnaldo Antunes


Fora de Si
Arnaldo Antunes


Mama África
Chico César


Todo Camburão tem um pouco de NavioNegr
O Rappa


Xique Xique
Tom Zé / José Miguel Wisnick


ABC
Arnaldo Antunes


Alerta Antifascista
Sin Dios


Quanto vale a vida (Filmes de guerra fx 4)
Humberto Gessinger


Voltar aos 17 (Volver a los 17)
Violeta Parra


Quantas pessoas How Many people
Paul McCartney


Tocando em Frente
Almir Sater / Renato Teixeira


Fim da História, O
Gilberto Gil


Parabolicamará
Gilberto Gil


Desordem
Titãs: Ch Gavin, M Fromer, S Britto


Era um garoto C’era um ragazzo
Gianni Morandi / Lucio Dalla 1966


Eterno Deus Com dança, O
Gilberto Gil


Uruguay:1982
Ariel Rodrigues/ Fávio Oliveira


Bola de Meia, Bola de Gude (Miltons fx 9)
Milton Nascimento


Ouça o Que Eu Digo (Ouça o q fx 1)
Humberto Gessinger


Comida
Arnaldo Antunes / Marcelo Fr. Titãs


Aos que partiram
Roberto Marcantônio / Flávio Oliveira


Maria, Maria Milton Nasc aofx
Milton Nascimento


Merda
Caetano Veloso


Mistérios
Roberto Marcantônio / Flávio Oliveira


Paz, A
Gilberto Gil


Taki Ogoy ii
Victor Heredia


Toda forma de Poder (longe demais fx 1)
Humberto Gessinger


Vida Bandida
Lobão


Baader Meinhof blues ()
Renato Russo Legião Urb


Chega de Mágoa
Gilberto Gil e criação coletiva


Classe Operária
Tom Zé


Desafio do Bóia-fria
Tom Zé


Figura Nacional
Tom Zé


Gente somos inútil A (Nós v inv sua praia fx 6)
Roger Rocha Moreira


Por Enquanto (Legião Urbana fx 11)
Renato Russo


We are the World – USA for Africa
Michael Jackson, Lionel Richie


Ao homem Che
Roberto Marcantônio / Flávio Oliveira


Brejo da Cruz
Chico Buarque


Canción con todos
A. Tejada / C. Isella


Horizontes
Flávio Bicca Rocha


Identificação
Tom Zé


Vai passar
Chico Buarque / Francis Hime


Coração de Estudante (Ao vivo fx 1)
Milton Nascimento / Wagner Tiso


Getúlio, Dr.
Edu Lobo / Chico Buarque


Guerreiro Menino
Gonzaguinha


Anima (Anima fx 3)
Milton Nascimento Zé Renato


Tudo muda (Todo cambia)
Julio Numhauser


Computer love
Kraftwerk


Desgarrados
Sério Napp / Mário Barbará


Canção da América (Sentinela
Milton Nascimento e Fernando Brant


Morena de Angola
Chico Buarque


Admirável gado novo
Zé Ramalho
Depois que esta música foi tema da novela O Rei do Gado, da rede Globo, passou a ter sua imagem associada ao movimento dos sem-terra. Em 98, Zé Ramalho cantou Admirável Gado Novo numa manifestação dos Sem-terra em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, e saiu ovacionado. Assim, essa canção dá margem a discussões sobre as condições de vida da população rural nordestina e funciona como crítica social.

Admirável Gado Novo foi inspirada no título do livro Aldous Huxley, Admirável Mundo Novo. A música foi lançada no teatro Tereza Raquel do Rio, no show de lançamento de seu primeiro LP, em 1979. A canção aborda a vida sofrida do povo que vive no sertão, fala das dificuldades para a sobrevivência, enaltece e valoriza o trabalho árduo das pessoas, além de sugerir a esperança de tempos melhores e evidenciar que o povo é marcado, porém feliz.

Segue o padrão estrutural de música popular de fácil percepção, contendo um verso do tipo “A”, um verso do tipo “B” e refrão. (Análise de Bruno Pacheco e Helena Mendes, Faculdade Cásper Líbero, Disponível em: Acesso em 16 mai 2007


Amor, meu grande amor
Ângela Ro Ro


Another brick in the Wall
Roger Waters


As aparências enganam
Sérgio Natureza eTunai


Bêbado e a Equilibrista, O
João Bosco e Aldir Blanc


Bring The Boys Back Home
Roger Waters / Pink Floyd


Cidadão
Lúcio Barbosa


Obrigado ao homem do campo
Dom e Ravel


Rosa de Hiroshima
Vinícius de Moraes / Gerson Conrad


Rosa, A
Chico Buarque


Fantasia
Chico Buarque


Homenagem ao Malandro
Chico Buarque


Tanto Mar 2ª versão
Chico Buarque


Terra e Raiz
Oficina Nac. dos Músicos do MST


We are the Robots
Kraftwerk


Angélica
Chico Buarque
1977
Renan Calheiros conta: Zuzu Agel, estilista mineira, lutou para recuperar o corpo do filho torturado e morto durante a ditadura militar. Período triste e amargo da vida nacional que ainda permanece meio obscuro e que toda a sociedade tem o direito – e o dever – de conhecer de perto, até para não voltarmos a tropeçar nos mesmos erros do passado. seu filho Stuart Edgar Angel Jones, militante do MR-8 preso e morto depois de barbaramente torturado em maio de 1971. Após ler o relato de uma testemunha sobre as circunstâncias da morte de Stuart, Zuleika Angel Jones passou cinco anos em busca do corpo do filho e da verdade sobre sua morte. Apelou a atrizes famosas que eram suas clientes, como Joan Crawford, Liza Minelli e Kim Novak, ao secretário de Estado Henry Kissinger e ao senador Ted Kennedy, já que Stuart era filho de pai norte-americano e tinha dupla nacionalidade. Zuzu deixou com o amigo Chico Buarque de Holanda uma carta na qual afirmava que, se alguma coisa lhe acontecesse, seria um atentado. Uma semana depois, morreu em circunstâncias misteriosas - teve o automóvel fechado por um veículo não identificado na madrugada de 14 de junho de 1976. Essa é uma das muitas histórias trágicas da época que permanecem mal explicadas. Claro que a anistia ampla, geral e irrestrita passou uma borracha sobre o período. Mas as famílias têm todo o direito de saber o que aconteceu aos seus entes queridos e de conhecer o destino de seus corpos. Temos, todos, o direito de conhecer nossa história, em seus episódios mais gloriosos ou mais sombrios. Como ministro da Justiça, criei a primeira comissão de anistia, que analisa até hoje os benefícios indenizatórios aos perseguidos pelo regime de exceção. Em 2002, relatei no Senado o projeto que regulamentou o pagamento dos benefícios. Há mais de 50 mil pedidos de indenização em análise. Precisamos acertar contas com o passado. Não é o caso de buscar responsáveis - como disse, houve uma anistia total, uma pacificação do país. Trata-se apenas de esclarecer a verdade e, quando for o caso, de indenizar as famílias por suas perdas. Foi em homenagem à amiga Zuzu que Chico Buarque compôs, em parceria com Miltinho, do MPB-4, a belíssima “ANGÉLICA”: “...Quem é essa mulher, que só queria embalar seu filho, que mora na escuridão do mar...”.



Falso Brilhante (Tiro de misericórdia
João Bosco e Aldir Blanc


Romaria
Renato Teixeira


Cio da Terra CGeraes fx 14)
Milton Nascimento / Chico Buarque


Circo Marimbondo
Milton Nascimento


Como nossos Pais
Belchior


Juízo Final
Nelson Cavaquinho


Menino (Geraes fx 4)
Milton Nascimento e Ronaldo Bastos


Promessas do Sol (Geraes fx 8)
Milton Nascimento e Fernano Brant


Radioactivity
Kraftwerk


Tanto Mar
Chico Buarque


Tente outra vez (Novo Aeon fx 1)
Raul Seixas, Paulo Coelho, Mmota


Vai levando
Chico Buarque / Caetano Veloso


Acorda, Amor
Chico Buarque / Leonel Paiva
Esta música Chico Buarque assinou com o pseudônimo “Julinho da Adelaide” para não ser incluída entre as músicas proibidas, censuradas.


Animais irracionais
Dom


Autobahn
Kraftwerk


Beata, A
Victor Jara


Cálice
Chico Buarque / Gilberto Gil


Colibri, El
José Seves


Cais
Milton Nascimento / Ronaldo Bastos


Esse Cara
Caetano Veloso


Canção Óbvia
Paulo Freire


Casa no Campo
Zé Rodrix e Tavito


Construção
Chico Buarque


Derecho de vivir em paz, El
Vitor Jara


Deus lhe pague
Chico Buarque


Plegaria a un Labrador
Victor Jara


Valsinha
Chico Buarque


Alma llena de banderas, El
Victor Jara
Em agosto de 1970 celebrou-se o Segundo Festival da Nova Canlçao Chilena.

O clima do festival agora era muito distinto; em plena campanha eleitoral e com o clima político muito inflamado, o público só queria escutar canções comprometidas com o processo.

Os participantes que não eram partidários de Allende eram vaiados a assobios.

Logicamente este ano pode participar o conjunto Quilapayún, e o fez com o que chegaria a tornar-se em uma peça chave da canção latinoamericana, a cantata popular de Santa María de Iquique. Victor Jara participou com a canção EL ALMA LLENA DE BANDERAS.

Miguel Angel Aguilera era um jovem de dezoito anos, membro da Brigadas Ramona Parra. Durante uma manifestação sindical em maio deste ano, na Praça Tropezón, um policial a paisana disparou um tiro causndo-lhe a morte.

JOAN JARA: Aquele crime inflamou a atmosfera política que já estava roxa.
O funeral foi uma marcha massiva de cem mil pessoas que encheram a ampla avenida que conduzia ao cemitério, pessoas carregadas de ira e de uma determinação que sua morte desnecessária incrementou.
Víctor compôs sua canção "El alma llena de banderas", em homenagem a Miguel Angel Aguilera que captava exatamente aquele fervor e expressava o sentimento de uma luta épica na qual há que afrontar inclusive a morte.Victor Jara


Apesar de você
Chico Buarque


Chovendo na Roseira
Tom Jobim


Eu te amo meu Brasil
Dom e Ravel


One o’clock
Gilberto Gil


Quero voltar pra Bahia
Paulo Diniz


Aquele abraço
Gilberto Gil


Colibri, El
Jorge Saldaña


Despejo na Favela
Adoniran Barbosa


Juan Sin Tierra
Jorge Saldaña


Movil Oil Special
Victor Jara


Preguntas por Puerto Montt
Victor Jara


Pueblo Unido, El
Sergio Ortega (ano?)


Te recordo Amanda
Victor Jara


Você também é responsável
Dom e Ravel


Pra não dizer que não falei das flores
Geraldo Vandré


Roda Viva
Chico Buarque


Vila Esperança
Adoniran Barbosa


Aparecido, El
Victor Jara


Canción para mi América
Daniel Viglietti


Com açúcar, com afeto
Chico Buarque


Funeral de um lavrador
Chico , João Cabral de Melo Neto


Pedro, Pedreiro
Chico Buarque


Tocar na Banda
Adoniran Barbosa


Gracias a la Vida
Mercedes Sosa / Violeta Parra


Inútil Paisagem
Tom Jobim / Aloysio de Oliveira


Luz da Light, A
Adoniran Barbosa


Trem das Onze
Adoniran Barbosa


Gaúcho de Passo Fundo verificar data
Teixeirinha


Querência Amada verificar data
Teixerinha


Brasília – Sinfonia da Alvorada
Tom Jobim, Vinícius de Moraes


Presidente Bossa Nova
Juca Chaves


Si se Cala-se el Cantor
Horacio Guarany


Me gustan los estudiantes
Mercedes Sosa / Violeta Parra


Tiro ao Álvaro
Adoniran Barbosa


Trenodia para as vítimas de Hiroshima
Krzystof Penderecki


Chega de Saudade
Tom Jobim / Vinícios de Morais


Samba do Arnesto
Adoniran Barbosa


Carta Testamento (não é música)
Getúlio Vargas


Malvina
Adoniran Barbosa


Viaduto Santa Efigênia
Adoniran Barbosa


Ciência e Arte
Cartola e Carlos Cachaça


Bonde de São Januário, O
Wilson Batista e Ataulfo Alves


Descobrimento do Brasil
Heitor Villa-Lobos


Último desejo
Noel Rosa


No Pasarán
Espanha


Conversa de botequim
Noel Rosa / Vadico


Pra que mentir
Noel Rosa e Vadico


Cantares
Antonio Machado e Juan M Serrat


Portuguesa, A
Henrique L. Mendonça / Alf. Keil


Cavalgada das Valquírias
Wagner


Hino Nacional Brasileiro
Joaquim O.D. Estrada/Fr. M. da Silva


Ode à Alegria – IX Sinfonia
Ludwig van Beethoven / Fr. Schiller

Sinfonia Heróica
Ludwig van Beethoven


Marselhesa, A
Rouget de Lisle - França 1792


Ay Deus se sab’ora meu amigo
Martin Codax


Ondas do Mar de Vigo
Martim Codax

Colaboração entre disciplinas

Veja a semelhança entre o perfil das costa do Brasil e da África.
Seria possível imaginar que esses continentes um dia estivessem todos juntos?




Alfred Wegener (*1 nov 1880+ nov 1930) construiu a teoria da Deriva Continental - Pangéia.
Esta teoria fundamenta a Tectônica de Placas, explicação da Geologia para a movimentação dos continentes. Veja mais em http://www.geomundo.com.br/meio_ambiente00-terremotos-tectonica-das-placas2.htm .

Wegener não era geólogo: era Meteorologista formado em Física, doutor em Astronomia!

Coincidentemente ele era filho de pastor e estudou na mesma escola que meu avô Eberhard e minha sobrinha Nikoline: no Gymnasium zum Grauen Kloster em Berlim.

Em 19 29 foi testar um trenó movido a hélice e preparar a excursão principal para a Groenlândia no ano seguinte, na qual morreu. Foi sepultado por seu colega de trabalho, que despareceu no gelo. A data da morte é incerta, pode ser dia 16 de novembro de 1930.






Grandes descobertas e invenções foram feitas a partir de ações conjuntas de várias ciências, às vezes absolutamente distintas.



Às vezes é necessária uma ação criativa, ingênua e sem preconceitos de alguém fora da área para que seja possível encontrar soluções que o especialista talvez nunca vai descobrir porque pensa que já tem uma definição acabada e perfeita sobre todas as coisas do seu campo.

Outro exemplo:

Darwin (*12 fev 1809 + 19 abr 1822) é outro exemplo de colaboração entre as ciências. Foi estudante de Medicina (1825) em Edinburgh, Teologia em Cambridge (1827-1831) depois de desistir do estudo de medicina, que achava muito chato. Tornou-se membro da Sociedade de História Natural Plinian Society onde já havia discursado sobre Pontobdella muricata e Larvas de Flustra